terça-feira, abril 26, 2005

Conservação e Restauro - um trabalho feito por...vespas!

Vespas parasitas salvam altar de Erfurt



Para acabar com as brocas de madeira, que colocavam em risco o altar de Cranach, em Erfurt, especialistas confiaram no apetite de vespas parasitas. Durante quatro semanas as vespas voaram pelo altar e praticamente dizimaram as brocas.
O Noivado Místico da Santa Catarina, pintura de Lucas Cranach que integra o altar da Catedral de Erfurt, parece estar a salvo. Pelo menos, o director do departamento episcopal de obras, Andreas Gold, está convencido disto. Ele acha que a maioria das larvas de broca, que estavam na moldura do quadro que enfeita o altar da catedral, foi destruída.
As autoridades da igreja temiam mais pelo quadro do que pelo altar. A obra de arte de Cranach remonta ao ano de 1520 e é uma valiosa peça do período renascentista. O pintor, que era amigo de Lutero, é considerado um dos mais importantes artistas plásticos da Alemanha e da Europa do século 16.

Método inusitado

O programa de salvamento foi iniciado no ano passado, quando empregados da catedral perceberam que havia pó de madeira no altar, logo abaixo do quadro. As brocas (Anobium punctatum) haviam se aninhado na moldura, feita de madeira de tília, e estavam iniciando a escavação de galerias dentro da obra de arte.
A discussão a respeito do método a ser utilizado para combater a praga foi longa. Erhard Heinemann, especialista em madeira da cidade de Apolda, teve a idéia de utilizar o inimigo natural da broca de madeira em vez de gás, aproveitando-se do comportamento brutal das vespas parasitas.

Os insectos de apenas três milímetros encontram as larvas pelo olfato aguçado, paralisam-nas com uma picada e colocam um ovo ao lado da vítima. Assim os seus filhotes podem alimentar-se da larva e as brocas não conseguem mais proliferar.
Na agricultura, por exemplo, o método já era conhecido, mas os resultados de sua aplicação em um ambiente não-natural ainda não podiam ser previstos. "Também não estava certo se as minúsculas vespas iriam aceitar a comunidade de brocas como hospedeiro", disse o biólogo Matthias Schöller, de Berlim, que acompanhou a experiência. Uma tentativa bem-sucedida em laboratório encorajou a equipe a experimentar o salvamento da obra de arte com ajuda natural.

Ambiente artificial

No início deste ano o altar foi envolto numa folha de plástico e a 'estufa' foi aquecida a 20 graus centígrados com 55 a 60 por cento de umidade do ar, ambiente ideal para as vespas, originárias da região mediterrânea. Foram dispostas, em diferentes locais do altar, 13 amostras de madeira infectadas com 49 larvas de broca.
Três mil vespas foram soltas no altar e depois de quatro semanas, a análise mostrou que 48 de 49 larvas tinham sido destruídas, a restante provavelmente não foi dizimada porque as vespas não conseguiram chegar até o local onde a praga estava.

Nas próximas semanas, o altar ficará sob intensa observação, mas com base no resultado da análise das amostras, os especialistas estão convencidos de que as larvas no altar também já foram destruídas.
Os métodos tradicionais, como o gás, também não conseguem atingir 100 por cento de eficiência, afirmou Gold, especialista em arquitetura de igrejas. O método biológico é mais económico e não é prejudicial à saude humana.
Especialistas já vêem novas possibilidades de uso do método: ele poderia ser usado em ambientes onde não se pode trabalhar com gás ou nitrogénio. Outra possibilidade seria o alojamento de vespas parasitas em igrejas como forma de prevenção. Diversos países da Europa já mostraram interesse pelo assunto. Mas até que essas idéias possam ser postas em prática, Schöller afirma que serão necessários muitos experimentos.
Uma segunda experiência poderá ser realizada no verão, quando serão colocadas novamente vespas parasitas na Catedral de Erfurt. Desta vez porém, com temperatura natural.

noticia em: DW-World.de

XV Congresso UISPP



Com cerca de 1 ano de antecedência estão já abertas as inscrições para o XV Congresso UISPP, a realizar-se de 4 a 9 de Setembro de 2006.

A UISPP foi fundada em 1931 (herdando a tradição dos antigos Congressos Internacionais de Antropologia e Arqueologia Pré-Históricas) e é membro do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas (ICPHS), organização não governamental associada à UNESCO, desde 1955.
A UISPP é composta por um Bureau, um Comité Executivo, um Conselho Permanente e um Comité de Honra. Para além disso, A UISPP conta com um grande número de Comités Especializados, Comissões Cientificas e com a filiação de algumas Associações Internacionais.

Entre muitos participantes que se dividirão entre Secções, Workshops e Colóquios, temos a participação de alguns dos professores do Curso de Património Cultural da UALG:

  • Prof. Nuno Bicho com os blocos C16-Palaeolithic hunter-gatherers concept of territory e C66-Harvesting the Sea: current perspectives on hunter-gatherer coastal adaptations

  • Prof. Teresa Gamito com o bloco C36-The eastern Mediterranean in the west impacts and influences

  • Prof. João Pedro Bernardes com o bloco C55-Romanization and Indigenous societies: rhythms, ruptures and continuities


Além dos colóquios, haverá também algumas excursões, actividades colaterais (venda de produtos relacionados com a arqueologia, feira do livro e aplicações informáticas) e exposições (arqueologia, fotografia e conservação)

Os preços variam entre os 150€ e os 230€, tudo depende da data da inscrição (quanto mais cedo melhor) e do estatuto com que se inscreve (caso se inscreva com a taxa reduzida, aberta a estudantes com menos de 30 anos e paises com rendimento abaixo da média, beneficia do preço de 150€ a 220€)

As inscrições, para participações e voluntariado, bem como qualquer outra informação estão disponiveis através da pagina: UISPP

sexta-feira, abril 22, 2005

Visita a Alcalar no 1º ano de Património Cultural
21-Abril


Monumento nº 7 de Alcalar


O monumento n.º 7 de Alcalar é o mais bem conservado da necrópole. Este é constituido por um cairn, mamoa de pedras que encolve um tholos, construção com corredor e cripta coberta de falsa cúpula. Tendo sido inicialmente estudado em 1880, é desde o III milénio a.C. que o território localizado para norte da ria do Alvor até ao sopé da Serra de Monchique encerra um povoado com mais de 10 ha, localizado num promontório sobranceiro à Ribeira da Torre, a cerca de cinco quilómetros da Mexilhoeira Grande, perto do lugar de Alcalar. Geograficamente, encontra-se implantado de modo privilegiado, com um excelente domínio sobre uma área que poderemos considerar de "charneira" entre a serra e o mar. Em torno deste autêntico "lugar central", evoluíram diferentes núcleos habitacionais, ao mesmo tempo que se edificavam monumentos funerários megalíticos sobre as pequenas elevações que os circundavam. Esta edificação funerária perfaziam, por seu turno, uma verdadeira necrópole constituída por cerca de duas dezenas de sepulcros dotados de mamoa, reunidos em pequenos agrupamentos destrinçáveis entre si pelo eclectismo das soluções arquitectónicas encontradas para a sua edificação. Espelhando a própria evolução cronológica do conjunto em epígrafe, encontramos, desde um "tholoi" com cripta rematada em falsa cúpula, passando por dolmens erguidos com monólitos de arenito de dimensões assinaláveis, até um hipogeu escavado artificialmente na rocha, para enterramento colectivo. Vários factores terão, decerto, contribuído para a eleição e perpetuação da ocupação humana nesta zona. A vasta gama de recursos de subsistência propiciou, entre outras actividades, a exploração piscatória e marisqueira da ria. A presença de diversos recursos hídricos (incluindo de água potável) apropriava-se na perfeição à prática da agro-pecuária baseada na exploração cerealífera e hortícula, com eventual recurso ao regadio. Além disso, a caça abundante e a existência de variadas matérias-primas essenciais à construção e fabrico de múltiplos artefactos, revelaram-se elementos fundamentais para a fixação de populações numa área tão circunscrita durante um tão longo espaço de tempo. (texto retirado de Ficha de Património IPPAR)



Escavações a decorrer em Alcalar



Momento da explicação do mapa do local gerado por electromagnetismo pela arqueóloga Elena Morán



Pormenor expositivo de peças neolí­ticas de Alcalar no Museu de Lagos - os resquí­cios do conceito museológico do pri­ncipio do século XX



Os "intrometidos" do 2º ano num momento de descontração com a Prof Teresa Gamito
Monica Reis

terça-feira, abril 19, 2005

National Geographic - Projecto Genografico


Curiosa como sou, dei de caras com uma noticia algo interessante na página da National Geographic. Está a decorrer um estudo do genoma humano, mas o interessante do estudo é que quem quiser pode saber directamente qual é a sua ascendencia genética, a agora é que vem a parte menos boa, por apenas $99,95 mais portes de envio.

A aquisição do Kit, permite realizar o estudo: o Kit contém um daqueles famosos "cotonetes" da série CSI para colectar a amostra a ser analizada, um dvd multimédia, um mapa genográfico, brochuras, um envelope para enviar a amostra, e um número confidencial do projecto genográfico (GPID). O preço referido já inclui todos os custos de análise e envio dos resultados.

A National Geographic refere que os resultados saem em apenas 4-6 semanas.

Outra parte interessante desta mesma noticia é a possibilidade de visualizar o "Atlas da Jornada Humana" onde é possivel ver industrias, tipos humanos, localizações, etc com as respectivas datações, e deslocações.

Vale a pena perder um pouco de tempo neste site, mesmo que não se queira participar no projecto.

Links:

Projecto Genográfico: The Genographic Project

Atlas da Jornada Humana: Atlas Of The Human Journey

...e a propósito de Blogs... Fotoblog da Tuna Feminis Ferventis



Criado pela minha madrinha de curso, a Carolina Mendoça, está a nascer um Fotoblog que dá conta das aventuras e desventuras da Tuna feminina da Ualg, a Feminis Ferventis.

Está ainda em fase de construção, mas Carolina Mendonça promete: "Para todos os amantes de tunas, este photoblog é no fundo um local para difundir o nosso espírito académico e todas as informações referentes à nossa Tuna - FEMINIS FERVENTIS. Colaborem, participem mandando sugestões e comentários. Saudações ferventis. Assinado: Corneta."


Visitem o Fotoblog em Feminis Ferventis

segunda-feira, abril 18, 2005

"Milagre da Multiplicação" dos Blogs

A Blogomania veio para ficar, e os blogs sobre arqueologia parecem multiplicar-se a cada segundo, prova disso são os novissimos blogs de dois dos meus colegas:

arqueotuga - do bruno Lopes

arkeologia - do João Marreiros


Fica então a publicidade, passem por lá, afinal os amigos são para as ocasiões!

Jornadas de Turismo e Património Cultural no Norte Alentejano



Irá decorrer nos próximos dias 28 e 29, umas Jornadas que partem da iniciativa de alunos dos cursos de Gestão Turística e Cultural e Gestão do Território e Património Cultural, com o objectivo de potenciar o desenvolvimento regional bem como a dinamização e desenvolvimento da região interior, mais propriamente do Norte Alentejano, tendo em conta as potencialidades deste território em termos turísticos, patrimoniais, culturais e sociais.

Irão ser debatidos os seguintes temas:

-O Turismo no Desenvolvimento Regional;
-A Importância do Património para o Turismo;
-Dinâmicas Territoriais no Norte Alentejano;
-O Interior e as suas Potencialidades;
-Protecção e Consolidação do Património Histórico e Cultural;
-O Património Arqueológico, Identidades e Memórias;
-Estratégias de Desenvolvimento no Norte Alentejano.

Os interessados podem realizar a sua inscrição através nos números 934 406 214, 934 482 755 e 917 416 428.

O programa pode ser visualizado aqui: Programa

sexta-feira, abril 15, 2005

Património de Abril - Igreja Paroquial da Luz de Tavira



Vamos viajar pelo concelho de Tavira, e descobrir o que nos oferece do seu património. O interessante desta ficha de classificação da DGMN é realmente a antiguidade das fotografias, onde é ainda possivel ver a Estrada Nacional 125 em terra batida...dificil de acreditar não é? Esta é ainda a única igreja salão existente no território Algarvio.

Cronologia - A sua construção foi iniciada em meados do século XVI e no XVII foi contruido o retábulo colateral. Em XVIII o frontão e o retábulo foram reconstruidos. Em 1969 sofreu derrocadas devido ao abalo sísmico de 2 de Fevereiro (8 na escala de Richter) e foi intervencionada pelos Monumentos Nacionais na consolidação de abóbodas e reparação de cobertura.



Tipologia - Arquitectura religiosa, de estilo manuelino, chã e maneirista. Igreja salão de três naves e quatro tramos com capela-mor. Retábulo-mor maneirista.



Esta informação pode ser visualizada na Ficha de Classificação da DGEMN

quarta-feira, abril 13, 2005

Agenda Cultural de Faro para este Mês



Nestes dias solarentos de Abril, em que as noites estão agradáveis (pelo menos aqui no território dos "Algarves") porque não dar um saltinho a Faro e assistir a um qualquer evento?

Existem para todos os gostos e oportunidades: concertos, teatro, conferências....

No Museu de Faro decorrerão ainda neste mês as seguintes conferências:

  • Contribuições para a construção do puzzle. Trabalhos arqueológicos Era - Arqueologia no Algarve 20 Abril _ 18h00 - Maria João Jacinto (Era)


  • Intervenção Arqueológica na Rua Infante D. Henrique 27 Abril _ 18h00 - Maria Maia (Campo Arqueológico de Tavira)


Quem desejar explorar mais pode sempre espreitar a Agenda Cultural Faro

segunda-feira, abril 11, 2005

Chegámos às 1.000 visitas!

Quero aqui expressar o meu contentamento e dar a todos os visitantes o meu muito bem haja, por ao longo de 6 meses terem contribuido, dado o seu tempo e interessar-se pelo blog que nasce acidentalmente e torna-se um projecto sério de carácter informativo.

Chegámos às 1.000 visitas, número que não foi contribuido pelas minhas próprias visitas porque o contador automático está programado para que estas sejam ignoradas, que de outra forma não poderia ser, pois só assim consigo ter a real dimensão do meu trabalho.

Espero que continuem a visitar este blog, e que continuem a contribuir, passando a palavra, mandando noticias, dando opiniões, e decerto estas 1.000 visitas se multiplicarão por muitas mais.

Deixo-vos um pensamento que expressa a ocasião:

"A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma."

(John Ruskin)

Pejene - Programa de Está¡gio de Jovens estudantes do Ensino Superior nas Empresas

Chega o último ano e... que fazer? Muitos jovens debatem-se com esta ideia mesmo antes de concluirem os seus estudos. Muitas das vezes o que é feito pode até ser insuficiente, no entanto, existem de tempos a tempos, projectos interessantes e de alguma qualidade.

O PEJENE é um programa da Fundação da Juventude, e apresenta soluções de estágios até 3 meses em empresas que se tenham candidatado ao programa.

Os jovens estudantes interessados na realização de um está¡gio devem apresentar a sua candidatura na Fundação da Juventude, até ao dia 22 de Abril de 2005, solicitando uma ficha de inscrição, a qual deverá¡ ser acompanhada de Curriculum Vitae, cópia do Bilhete de Identidade, e de uma declaração do Estabelecimento de Ensino a confirmar a frequência no penúltimo ano do curso, ou de um certificado de matrícula, acompanhado do respectivo plano curricular.

Por sua vez, a Fundação da Juventude procederá ao contacto com as empresas potencialmente interessadas em receber estagiários, fornecendo-lhes as fichas de candidatura ao Programa, nas quais deverão constar, para além da identificação da empresa, a formação académica dos candidatos ao estágio, o número de estagiários que pretende acolher, bem como, os perí­odos e locais de realização dos está¡gios, e a identificação do tutor técnico. Para além disso, as empresas deverão, ainda, entregar um Plano de Estágio por cada estagiário solicitado, por forma a facilitar a pré-selecção dos candidatos.

Para mais informações concsultem o site do programa

quarta-feira, abril 06, 2005

Humor Arqueológico Parte II - de A a i

Mais uma vez, e o prometido é devido, cá está mais um pouco do tal humor arqueológico que encontrei na internet.

Glossário da Arqueologia vista pelo lado humoristico

ACERTAR O CORTE – Acção de bater com a picareta na cabeça do Arqueólogo que se posicionou atrás em atitude cusca (há sempre um, pelo menos).
ACOMPANHAMENTO DE OBRA – Ficar do outro lado da moita para quem está a “mandar o fax”, não ser apanhado “com as calças na mão”.
AMESTRADO – Como o próprio nome indica, trata-se de um arqueólogo antes de concluir o mestrado.
ARQUEÓLOGO – Categoria profissional que se distingue por exibir um grau extremo de “cusquitis macabrus” . É capaz de passar meses a esgravatar na terra só para saber da vida de pessoas que já morreram há muito tempo. Para um arqueólogo, só uma coisa o pode desviar desta doentia actividade: tentar saber da vida de outro arqueólogo.
BÁCULO – Leitão num Restaurante Chinês.
BIFACE – Existem alguns na comunidade arqueológica, como em todas as profissões (normalmente chamados de vira-casacas ou troca-tintas). Para os nossos apaixonados, ingénuos e honestos arqueólogos fica o aviso: "Cuidado! Um golpe de Biface pelas costas pode matar!!!".
BRONZE FINAL – Praia de Monte Gordo por volta das três da tarde.
CERÂMICA BÉTICA – Cerâmica produzida na zona de Cascais, antes da invenção dos chás de caridade, dos tapetes de Arraiolos e das festas do Jet-Set.
CERÂMICA CAMPANIFORME – Cerâmica que, na sua génese, era suposto ter a forma de uma campa. No entanto, por manifesta falta de jeito dos artesãos (só conseguiam formas arredondadas) e de paciência dos chefes das tribos, acabou por ficar com a forma com que hoje a vamos encontrando.
CERÂMICA CARDEAL – Cerâmica de rara qualidade, o seu uso só era permitido às altas individualidades do clero.
CERÂMICA COMUM – Todo o fragmento de cerâmica que, ao ser encontrado por um arqueólogo, é enquadrado na classe “que raio de bosta é esta?”.
CERÂMICA SIGILLATA – Cerâmica feita em segredo.
CERÂMICA VIDRADA – Cerâmica inventada pelos Árabes, era produzida após inalação de substâncias ”inebriantes”.
CONGRESSO – Ritual arqueológico que engloba dois espaços: Auditório – Área de entretenimento em que se paga para ver concursos de ofensas entre Arqueólogos; Corredores – Zona muito mais frequentada onde, nos intervalos da cusquice, por vezes se fala de Arqueologia.
CORDA SECA PARCIAL – Corda húmida.
CORDA SECA TOTAL – Corda podre.
COTAS - ...são cotas!
CUSQUICE – Espécie de relatório de escavação mas que difere deste no seguinte: é publicado diariamente; chega a toda a comunidade arqueológica em menos de um dia; interessa a todos os Arqueólogos e não consta que haja algum em atraso.
DEFINIR CAMADA – Perguntar a um Arqueólogo o que bebeu na noite anterior.
ENTESAR – Acto de elaborar uma tese.
ESTAÇÃO TOTAL – Espaço de tempo que decorre entre um Solstício e um Equinócio e vice-versa.
ESTUDO DE IMPACTO – Tarefa executada por Arqueólogo quando quer testar a quantidade de pancada que aguenta.
ESTUDO DE MATERIAIS – Acção desenvolvida pelos Arqueólogos no primeiro dia de campanha, à medida que vão chegando os voluntários.
FRACTURA RECENTE – Aspecto da cabeça de um Arqueólogo logo após o "acerto do corte" (ver acima).
FÓSSIL DIRECTOR – Termo que designa certos directores de escavação que, devido à sua idade avançada, passam os dias de escavação (nas raras ocasiões em que vão ao campo) sentados à sombra (numa cadeirinha desmontável que trouxeram de casa) a “comandar as operações”.
INSEMINAR – Embrenhar-se na feitura do famigerado “trabalho de seminário”.

sábado, abril 02, 2005

8º Encontro de História de Turres Veteras


8º Encontro de História Turres Veteras
Monica Reis

Vai decorrer em Torres Vedras mais um encontro de História denominado este ano de " História das Festas". A Organização está a cabo da C. M. Torres Vedras e do Instituto Alexandre Herculano da FLUP e irá decorrer no Auditório Municipal da cidade.

A data do evento é dia 20 e 21 de Maio de 2005 (o engano no cartaz de 2004 foi falha da organização)

Quem quiser participar do evento pagará uma entrada de 5€, e pode inscrever-se através do Arquivo Municipal de Torres Vedras (contactos tel 261 320 736 e
fax 261 310 478) ou aceder ao site do Arquivo

Os eventos anteriores podem também ser visualizados aqui.

Agradeço esta informação à Formiguinha