terça-feira, novembro 23, 2004

Cidade de Tavira


Telhados de Tavira

Tavira Cidade Velha

Vista sobre a Ponte

Rio Gilão

Telhados de quatro aguas, típicos de Tavira
Monica Reis

Tavira compõe-se por áreas de desenvolvimento medieval e quinhentista. Apresenta uma leitura espacial bastante homogénea, em parte devido às características particulares do seu edificado, mas sobretudo em consequência do facto da maior parte da cidade se ter consolidado no mesmo período (séculos 15 e 16). Os núcleos de origem medieval são a "vila-adentro", os arrabaldes da mouraria e de São Francisco, um primeiro desenvolvimento ribeirinho na margem direita e pequenas áreas de crescimento na margem esquerda, uma nas imediações da ponte antiga e outra em torno da Ermida de São Lázaro. Nos séculos 15 e 16 regista-se a consolidação do eixo do qual são extremos a Rua do Malforo (Rua Miguel Bombarda) e a Rua da Porta Nova, as áreas ribeirinhas das duas margens, os altos de Santana e de São Brás e o pequeno núcleo do Largo do Cano. A partir dessa época a cidade conhece apenas a sedimentação de pequenas áreas e a construção pontual de edifícios de reduzida importância enquanto motores de desenvolvimento urbano. São exemplo disso o Convento do Carmo ou o Quartel da Atalaia, apesar da sua enorme dimensão. A partir do século 19 começam a produzir-se transformações significativas na imagem da cidade, com a demolição de imóveis e elementos arquitectónicos fundamentais. São regularizadas as margens do rio e construídos o Mercado Municipal e o Jardim Público. Esse processo de transformação é ampliado no século 20 com a introdução de novas formas de locomoção e de um novo "boom" urbanístico que alargou significativamente os limites tradicionais da cidade.

Mais informações podem ser vistas no link abaixo (seguir para pesquisa simples,Distrito Faro, Concelho Tavira)

http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/frameset?nome=ipa&upframe=upframe3&downframe=ipa.html

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